“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.” (João 20:1)
Temos muitos tipos de PÁSCOAS. O sincretismo religioso entrou pesado no mercado, e a catedral do consumo, sorrateiramente, mudou a cultura dos povos e ficamos debaixo de ataques. A Páscoa Bíblica, para muitos, perdeu o verdadeiro sentido e a importância profética. Vou falar de três PÁSCOAS: Páscoa Pagã Secular, Páscoa Bíblica Hebraica e a Páscoa Bíblica Cristã. A mitologia grega adotou como Páscoa Pagã, desde a era dos Faraós, a deusa Ostara, que era conhecida como fertilidade e celebrada na figura de um coelho. E, para aquecer a tal fertilidade, eles consagravam ovos e dedicavam aos deuses. Daí o mercado, tomando essa mitologia, adotou esse paganismo, e a versão nórdica assumiu a Páscoa Pagã e ovos como sinal de fertilidade, desenvolveu o sincretismo religioso, e adotaram um ser imundo para representar a Páscoa, tentando apagar o ato poderoso de libertação no Egito. “E o coelho, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esse vos será imundo; e a lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; essa vos será imunda.” (Levítico 11:5,6). O mercado, na França, no século XVIII, adotou os ovos de chocolate e investiu com a China no mercado, daí essa confusão. Confira nas suas pesquisas.
Temos uma outra Páscoa, essa com fundamento bíblico, que tira o indivíduo dos seus Egitos e os leva para a terra da promessa. Qual o crente que não conhece esse princípio bíblico? “Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou. E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.” (Êxodo 12:27 28). Foi instituída na última noite de escravidão, com o decreto de que muitas casas que não estivessem debaixo do sangue do cordeiro assistiria a morte dos primogênitos. Confira Êxodo 12:1-14! Essa Páscoa significa passagem, e os filhos de Israel que obedecessem estariam debaixo da proteção do Senhor e preparados para saírem da escravidão para a Terra Prometida. A Páscoa Hebraica é límpida e uma sombra do que viria, essa é a Páscoa do Senhor; deveria ser celebrada até que o Messias viesse. “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Êxodo 12:14). Por que perpétuo? Porque Jesus é o cumprimento da Páscoa!
Temos a Páscoa Cristã. O que significa? O cumprimento das Escrituras, na qual o Senhor mostrou o que era uma sombra, e agora se torna uma realidade. “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” (Hebreus 10:1). Jesus é o Cordeiro que veio e nos apontou o Céu. Ele é a paga da dívida de toda sombra, Ele é tão completo que quando nosso entendimento se abre a nossa libertação é completa. A Páscoa Pagã é a mentira social que ata as pessoas a um espírito de engano. A Páscoa Hebraica é a sombra do que viria, em que sairíamos do Egito para a Terra da Promessa (1 Coríntios 10:14)_. A Páscoa Cristã é aquela que vence o paganismo, cumpre o milagre da sombra das coisas que Moisés ensinou, e que se revela em Jesus apontando para o futuro. Onde está o Calvário aí está nossa verdadeira e completa Páscoa, e o lugar do sacrifício onde toda dor nos dá direito de libertação, cura, restauração e restituição. Quem entende a Páscoa Bíblica Cristã sai de qualquer engano e entra na promessa do novo e vivo caminho (Hebreus 10:23). A Páscoa Cristã cumpre a vida, a morte e a ressureição, na qual quem está nEle tem todos os direitos que Ele conquistou no calvário. Agora, receber essa libertação não é legado dos comuns, é tão ampliada a revelação da Páscoa que um legítimo cristão, em plena sabedoria, não se assentará à mesa com pagãos que criam desrespeito ao nome do Senhor.
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