
As Igrejas históricas tratavam a graça com responsabilidade, e levavam a causa do Evangelho como proposta de mudança de vida. O não vos conformeis com esse mundo era uma verdade, pois se tornar sócio do mundo para ter seguidores não é o ensino que ajuda a romper com o mundo para gerar discípulos do Reino. A Graça está sendo usado como forma de ganhar coisas e não como a fórmula de mudar vidas. Spurgeon disse:
“A profissão da fé sem a GRAÇA divina é a pompa fúnebre de uma alma morta”. De fato, são muitos celebradores da vida antiga quando, na verdade, precisávamos ser contempladores da vida futura. Quem exalta o passado se alia às suas mediocridades; os que colocam sua esperança no Senhor, com certeza, estão vislumbrando o futuro de esperança que Ele nos prometeu.
“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o futuro de esperança.” (Jeremias 29:11)
A crise do século não é com a Igreja, é com o Senhor, pois, quem criou o Seu povo foi Ele, assim como criou: A Palavra, os princípios, a Igreja, o Reino, as doutrinas, para que nos pareçamos com Ele. Porém o que temos visto é que a conduta dessa doutrina da super graça é para nos parecermos mais conosco e com os homens comuns do que com a proposta do divino, de chegarmos à estatura de Cristo, a vida ficou sem desafio e o homem perdeu seu propósito.
“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” (Efésios 4:13-16)
Não existe possibilidade de desejar parecer com Ele e buscar condutas que nos afastem dEle. A proposta de “... convém que Ele cresça e eu diminua”, ainda está de pé, por isso que muitos resistem ao ensino, porque ainda estão vivos nos seus prazeres e desejos da carne e se revelam filhos deste século e cultuadores do hedonismo. É um frenesi para ver no mundo da competição quem exagera mais na revelação mais profana que o outro, e viraram ativistas de doutrinas de demônios, pois os ensinos fogem por completo da doutrina dos salvos, pregada por Jesus e Seus Apóstolos. Passamos a vida pagando preço, abdicando do pecado, e chega um ‘mercado da fé’, oferecendo faculdade apelidada de ‘graça’.
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.16. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (I João 2:15-17)
Renê Terra Nova
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