
Às vezes, falamos: “Estou moído!”. E é verdade. Uma dor emocional nos deixa exaustos, cansados, fadigados, ou muito moídos. Isso significa que a intensidade da tensão foi tão grande que estamos devastados. Muitos não conseguem administrar a dor emocional, e precisamos de muita habilidade mesmo para elaboração de alguns sentimentos. Mas Jesus não era avaliado pelos psicólogos nem acadêmicos de comportamento humano, Ele enfrentou a dor e nos deu a vitória. Nós podemos até ter um diagnóstico precoce para nossas dores, mas quem poderia avaliar o que Jesus passou na cruz? Ele foi moído e isso foi agradável ao Senhor. como se pode avaliar isso?
“Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si.” (Isaías 53:10,11)
Uma pergunta clássica: Por que o Senhor se agradou em moê-lo? O que está por trás disso? O propósito! Se Ele não fosse moído, em todos os sentidos e, emocionalmente, não sofresse esse impacto, não seria o libertador da alma humana. Ele esteve no Calvário e era o objetivo central de execrar todas as culpas e libertar o ser humano de todos os seus pecados. Para isso, precisávamos passar por dor, aflição, opressão e, claro. sermos moídos, esse era nosso destino, mas como o ser humano tem limites e não aguentaríamos esse processo, o plano da CRUZ foi suficiente para tomar meu lugar, sendo nós ainda pecadores.
“E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Assim isso lhe foi também imputado como justiça. Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta, mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” (Romanos 4:21-25)
Existem coisas que são difíceis de serem entendidas, pois a lógica não tem nada haver com o projeto da Cruz, pois no humano não tem como o homem ser aliviado da sua dor. O que Jesus fez no Calvário está para além da nossa compressão, muito longe de um entendimento dentro do escopo da nossa humanidade, vai para além do que estamos interpretando. A vida de Deus que estava ali em Jesus, precisava ser entregue para que o corpo do pecado fosse assumido em Jesus. Esse projeto é demasiadamente importante você entender, até para que você possa ter uma libertação completa dentro do plano que Deus elaborou para cada ser humano receber sua porção. Onde foi que isso aconteceu? Na cruz!
“Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam. Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.” (Romanos 15:3-5)
Renê Terra Nova
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