“
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” (Mateus 6:12)
Então, encerrei com o perdão de Jesus falando a oração do Pai Nosso, que é considerada a oração que rompeu a história. Mas qual é o ponto chave da oração? O PERDÃO! Se você conseguir exercitar o perdão, vencerá qualquer barreira na sua vida. O Líder dos líderes, o Homem do Calvário, quando ensinou essa oração será que Ele mensurava o que iria passar na Cruz? Porém, o que precisamos entender é que os nossos calvários são pertinentes a nós, com o propósito de nos fazer perdoardes e nos autoperdoar; esse é um dos maiores legados do Calvário. Observe: Jesus não estava no seu estado normal quando perdoou os meus pecados, Ele estava com o peso da culpa da humanidade nas costas dEle, e poderia usar isso como desculpa para não liberar a Terra e não ser autoliberado. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53:5-7)
Qual a desculpa que vamos elaborar para não nos sentirmos plenamente livres? Isso não depende mais de Jesus, depende de nós, e precisamos não fazer um exercício, mas obedecer ao princípio que será bênção para nossa vida e, claro, bênção para a vida dos outros que não se sentem perdoados. Imagine alguém que está precisando do seu perdão para melhorar a qualidade de vida com Deus e com os outros? Nós precisamos compreender esse “segredo” do Reino. A grandiosidade da conquista da humanidade se deu quando o Homem do Calvário exerceu o princípio “Pai, perdoa-lhes”. Geralmente, as pessoas que nos ferem não sabem o que estão fazendo e, com certeza, uma atitude de perdão da nossa parte fará bem para nós mesmos e para aqueles que estão precisados da nossa liberação. “E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.” (Marcos 11:25,26)
Parece até uma condicional, à medida que perdoou, serei perdoado. Na verdade, o que Jesus está nos ensinando é que nossos discursos precisam estar aproximados da nossa prática. É muita gente ensinando o que não passa nem perto do que está vivendo, veste uma roupa externa de cristianismo e deixa o coração desnudo do Evangelho. Imagina Jesus ensinando os discípulos a guardarem ira e não a exercerem o perdão? Foi lá no CALVÁRIO, onde sua humanidade estava cem por cento e carregado de dores e pecados, que Ele exerceu o perdão para saber morrer com dignidade e ressuscitar com lealdade. Quando perdoamos, a lealdade e dignidade afloram em nós e somos partícipes da morte e ressureição em Cristo Jesus. “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas.” (Colossenses 2:12,13)
Renê Terra Nova
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