O Homem do Calvário é uma história de proposta; não é apenas saber que no calvário Jesus morreu, é o entendimento de que Ele entregou a vida ali e saber: Qual o objetivo central? Salvar minha vida. Isso mesmo, entender que minha vida estava em jogo, que o destino da humanidade estava em decadência e que nossa história não teria um fim de êxito, ao contrário, seríamos devastados por causa do peso do pecado que estava sinalizado nas nossas costas.
“Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente; levando, ele mesmo, em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.” (I Pedro 2:21-25)
Sem o calvário o homem teria a história mais falida de toda a humanidade, pois o Calvário foi a forma que o Eterno encontrou para que a dívida que fora contraída no Éden fosse paga na cruz. Por isso que insistentemente eu digo que não vamos compreender esse projeto na mente, mas vamos nos regozijar no espiríto. A ideia de Deus era exatamente que o homem voltasse para Ele e através do sacrifício vicário pudesse ter acesso novamente ao Pai pelo caminho novo instalado por Jesus.
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.” (Hebreus 10:19-23)
Deus, na Sua infinita GRAÇA, nos propiciou a bênção de nos tornarmos filhos do Seu Reino, mas não poderia ser apenas por uma rota de ideia que não tivesse ‘O Sacrifício’, pois sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. Sei que a história não tem beleza, mas há propósito, para que todos os que desejam nascer de novo sejam oportunizados através da cruz de Cristo. Quem não conhece a cruz e passou por ela, não vai ter direito de acessar os céus. O que podemos aprender é: Deus facilitou nossas vidas complicando a vida de Jesus, pois Jesus, depois da ressurreição, descomplicou a vida dEle e deu dignidade às nossas vidas. Mas, se não tivesse calvário, estaríamos complicados até o dia de hoje. A mensagem do calvário pode ser dolorosa, mas a visão pós-calvário é gloriosa.
“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (I Coríntios 15:1-4).
Ele está vivo! Isso consolida qualquer processo de não entendimento do Plano do Calvário.
Renê Terra Nova
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