“Então disse a Abrão: Saibas, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos.” (Gênesis 15:13) Os israelitas viveram no êxodo a libertação esperada por longos anos marcados pela subserviência a Faraó e ao Egito. E quando saíram, rumo ao deserto, receberam a ordem de Deus de que celebrariam a festa todos os anos de geração em geração. Claro que a festa tem sido preparada pelos israelitas, mas com a tônica da saída do Egito, e mesmo sabendo dos episódios, não conhecemos na história um povo mais resistente e que mesmo com suas dificuldades servem ao Deus Todo-Poderoso. A história do povo hebreu é fascinante, desde o momento em que Jacó desce ao Egito com seus filhos, por causa da fome, até os dias de Moisés quando a dinastia havia ampliado. A maneira como foi conduzido esse processo é impactante, pois todos tiveram experiência com Deus e desfrutaram de milagres. Mas, aquilo que era trabalho para sustento virou uma escravidão por propósito. Deus queria tratar o caráter do povo, pois para levantá-los c
omo soberanos, não poderia ser sem esse contexto histórico, pois o Senhor já havia dado essa visão a Abrão. "Então disse a Abrão: “Saibas, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos.” (Gênesis 15:13) Eles foram provados, viveram em desertos frios e quentes, só tinham as necessidades básicas, mas, ainda assim, esse povo foi treinado a viver no sobrenatural. Se tornaram modelo para muitas nações e foram persistentes na fé e nos comandos dados pelo Senhor. Não há outro povo com esse DNA, por isso as nações afluem para Israel para celebrarem suas festas, devido os sinais proféticos, assim como a Páscoa. A nação para, come os pães asmos por sete ou oito dias, se assenta à mesa e repete, incansavelmente, seus hábitos para inculcar na mente das gerações mais novas. São modelo de fé! Esses dias de confinamento que vivemos hoje, Israel já tinha experimentado algumas vezes no seu currículo. Então, é uma inspiração entender a Páscoa Bíblica e modelarmos o exemplo libertador que esse povo passou na sua história, e continua subsistindo contra todas as ciladas das nações. Eles celebram as festas por ordem divina, obediência a Yawhé. “Guarda o mês de Abibe e celebra a Páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de Abibe o SENHOR teu Deus te tirou do Egito, de noite. Então sacrificarás a páscoa ao Senh
or teu Deus, das ovelhas e das vacas, no lugar que o Senhor escolher para ali fazer habitar o seu nome. Nela não comerás levedado; sete dias nela comerás pães ázimos, pão de aflição (porquanto apressadamente saíste da terra do Egito), para que te lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua vida. Levedado não aparecerá contigo por sete dias em todos os teus termos; também da carne que matares à tarde, no primeiro dia, nada ficará até à manhã. Não poderás sacrificar a páscoa em nenhuma das tuas portas que te dá o Senhor teu Deus; senão no lugar que escolher o Senhor teu Deus, para fazer habitar o seu nome, ali sacrificarás a páscoa à tarde, ao pôr do sol, ao tempo determinado da tua saída do Egito.” (Deuteronômio 16:1-6) Renê Terra Nova
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