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Uma Graça que nos compromete


O que mais poderia marcar uma pessoa para entender o processo de vida eterna começando aqui na terra? O plano da Graça. A Graça foi tão bem pensada no céu que até mesmo os religiosos que são beneficiados dela não entendem o tamanho da graciosidade de Deus. Porém, a Graça é para todos! Isso é fantástico, a Graça pertence a todos, todos que receberam Jesus como Senhor e vivem o padrão da vida que a Bíblia nos ministra que é possível de se viver. Deus nunca nos pediria algo que não pudéssemos fazer. Porém, nós sabemos que muitos ensinam sobre a GRAÇA, mas com cláusulas incondicionais para servir a Jesus. Claro que a Graça é completa, e que o calvário não ficou devendo nada a ninguém.


O que vemos, é que algumas pessoas estão usando a Graça como título e não como a visão de Deus para transformação de pessoas. Ainda que alguns entendam que a Graça não precisa de mais nada para sobrevivermos, os ensinos ministrados por Jesus são claros em relação ao processo de crescimento espiritual e a Graça nos leva a esse entendimento. Tomar o discurso da Graça para tornar vida fácil é viável, sim é possível, mas usar a Graça para alimentar carnalidades é uma das aberrações mais assustadoras que possamos entender dentro da verdade das Escrituras. Estão falando da Graça como se fosse a novidade do século, mas se esquecem que a Igreja Primitiva começou a ter problemas quando inseriram comportamentos que a Graça virou desculpa e não compromisso com o Rei e Reino.


O discurso do amor na GRAÇA parece que nasceu hoje, e adotado pela Igreja como a revelação que o século precisa. Não lembro qual foi a fase da história que não se pregou amor e não se adotou o amor como base do ensino de Jesus para mudar a vida de todo que nEle crer. Mas leia com atenção esta revelação trazida pelo próprio Jesus:


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (João 3:16-21)


Muitos dizem que a Graça absolve a todos, porém os mesmos que assimilam esse discurso desconstroem os pais da Igreja e aqueles que pagaram com a vida o preço pelo Evangelho, que para ser anunciado sentenças das mais absurdas vinham na direção deles. Quantos foram perseguidos, presos, torturados e quantos morreram? Nem podemos mensurar! A graça que não leva você a comprometer sua fé e seus valores de Reino fica fora do tom que Jesus pregou. Aquele que perseverar firme até o fim, esse será salvo. Não é uma teologia ensinada somente por patriarcas da Igreja, é a voz do próprio Jesus alertando a Igreja dos ensinos falsos que tiram o povo do compromisso.


“Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mateus 24:10-14)


Renê Terra Nova

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