“... Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Zacarias 4:6b)
O que vemos desde os dias de Noé é que não há como ser um líder transformador na história sem o mover do Espírito em toda trajetória de vida. Podemos observar também que homens de fé, como Abraão; de atitude, como o libertador Moisés; de conquistas territoriais, como Josué; de ações exemplares, como Calebe; de restauração como Neemias, e tantos outros exemplos poderosos como Esdras, Ester, Rute, Débora e os profetas, todos, em nada, teriam êxito se o governo do Espírito não os tomasse. Até mesmo na monarquia, o Espírito de Deus vinha sobre eles, como foi com Saul antes de se desviar da chamada, como está 1 Samuel 16:14-23, assim como o propósito divino em Davi para reinar com legitimidade e ter um treinamento no Espírito (1 Samuel 16:13-23).
Veja, em 1 Samuel 23:13 diz: “Então Samuel tomou o vaso de azeite, e o ungiu no meio de seus irmãos; e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi. Depois Samuel se levantou, e foi para Ramá.” Ninguém conseguirá ser um transformador de geografias se o poder do Espírito Santo não o guiar, pois a diferença entre um líder comum e um líder notável é a ação do Espírito Santo no caráter. Porém, que fique claro que esses líderes citados, assim como os que foram omitidos aqui, todos passaram por guerras legítimas, das mais simples às mais horrendas.
O que vemos é: Não existem conquistas grandes com atitudes pequenas, e quando sua atitude é exposta vai provocar uma guerra territorial, e essa guerra poderá se estender no nível pessoal, familiar, no seu contágio social ou em um lugar novo onde esteja sendo observado para ampliação da tenda. Entenda: Não existe território desocupado, e para você lograr êxito vai precisar se posicionar.
Abraão é nosso maior exemplo, ele foi forjado na batalha lutando, até mesmo quando nem estava entendendo muita coisa. Mas a maior crise dele foi a guerra interior, quando Deus pede seu filho, a quem mais amava.
“E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” (Gênesis 22:1,2). A maior guerra de um líder é quando o Senhor o prova de dentro para fora, pois revela o que ele tem no coração. Todos os líderes citados, foram confrontados na sua vaidade, e para uma limpeza de caráter, passaram por uma prensa muito grande.
Agora imagina a guerra de Abraão em olhar para a promessa, já sem tempo de continuar a jornada, até por causa da idade avançada, e Deus fazer a proposta mais desafiadora da sua existência: “Entregue para Mim quem você mais ama!”. Deus não queria Isaque, desejava que Abraão visse quem ele mesmo era por dentro. Se você não é aprovado por dentro não está autorizado em conquistar territórios externos para Deus, pois a geografia mais poderosa que o homem tem é sua alma livre de qualquer pendência; as outras coisas são adicionais, vêm como consequência.
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