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FRUTO PERMANENTE - Parte 18


“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.” (João 15:16)


Sobre o “tudo” de Jesus, você já sabe que é tudo e que é pleno, porque o Senhor nos completa em tudo. Agora, precisamos de uma testemunha para saber se o que estamos pedindo tem respaldo da Palavra, para não pedirmos e esperarmos um “tudo” que está desalinhado com os princípios do Reino e, portanto, não chegará. Por exemplo: Uma mulher que ora para consolidar relacionamento com um homem casado e que tem família, quer um “tudo” que não é dela. No “tudo” pelo qual ela está orando, jejuando e pagando o preço, atrairá maldição para a sua vida. Por isso quando alguém pedir para você entrar numa causa de oração, busque saber com profundidade qual é a causa, para não interceder por algo injusto diante da Palavra.


As Escrituras dizem que tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Diante disso, precisamos ser sensatos em Deus para discernir o que agrada o Seu coração. O “tudo” que Jesus está se referindo é o “tudo” por princípios, pois Ele diz que pela boca de duas ou três testemunhas esse “tudo”, esse desejo, será estabelecido.

Se não há a promessa da parte de Deus e a Palavra não advoga a favor de determinada situação, não tem como avançar no projeto.


Eu já tive muitas experiências de pessoas que chegaram até mim separadas na Igreja, às vezes no terceiro casamento falido, buscando começar uma vida nova, querendo um novo relacionamento. Mas quando você olha para o histórico, descobre que elas estão vivendo debaixo de maldição e que o inimigo tem legalidade sobre as suas vidas. Como líderes, precisamos estar atentos ao que está acontecendo na vida das ovelhas para que possamos conduzi-las por caminhos seguros e não vejamos coisas tenebrosas acontecendo no rebanho que Deus nos confiou. Orientar os discípulos a andar debaixo de legalidade diante de Deus é uma necessidade para a Igreja.


O Pai só nos concede o que está em linha com a Sua Vontade e há pessoas caminhando na contramão dessa verdade, achando que tudo o que pedirem a Deus lhes será dado, mesmo que contra os princípios do Eterno. Não é assim de acordo com a Palavra. Inclusive, entrar em uma área que não nos pertence, gerando competição, ou querer o que não faz parte da nossa chamada, nos fará ingressar em um nível de batalha que não tem respaldado de Deus. O que é legal é legal e o que é ilegal é ilegal.


Somos uma árvore e uma árvore que dá fruto, mas a questão é: Que tipo de fruto está sendo gerado na nossa árvore? Quando as pessoas olham para nós, até podemos ter uma aparência de árvore desejável, mas quem comer dos frutos dessa árvore terá alegria ou tristeza?


É possível ser uma árvore de frutos atraentes, porém venenosos, e quando as pessoas comem desse fruto podem morrer ou adoecer. Jesus disse que tudo o que pedíssemos ao Pai, em Seu Nome, Ele nos concederia, mas Ele está falando de árvore limpa, podada; cujos galhos foram tirados e lançados no fogo, pois eram infrutíferos e estavam bebendo da seiva sem dar resultado, por isso foram cortados para que a árvore ficasse viçosa. Jesus está falando sobre o caráter do discipulado, que os discípulos já não eram mais servos, mas Seus amigos, e trouxe a consciência de um caráter ajustado e da vida com Deus.


O Senhor falou a respeito da importância de caminharmos com Ele, de não abrirmos mão dEle, de semearmos a nossa vida a favor do Reino, de estarmos dispostos a dar nossa vida por Ele e dos frutos tão bem tratados que seriam permanentes nEle, como a Árvore Maior.


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