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A Doutrina do Evangelho e a Doutrina de Cristo (Parte 17


Afirmar que alguém não é de Cristo é doloroso, até parece o espírito de julgamento, mas a Igreja de Jesus é uma entidade posicionada. Os céus e a terra têm diferenças, assim como o reino da luz e o reino das trevas também. Não podemos ignorar de onde saímos, e o poder de Cristo Jesus para nos tirar das mãos do adversário não foi comum. Por isso, precisamos inculcar o Evangelho de Cristo no caráter desta geração, e comprometê-la com a vida de Deus. Jesus, com Seu poder, fez uma obra que os reles mortais não entenderão com a mente natural. Nós que fomos transformados e plantados no Reino sabemos quem éramos e quem somos, onde estamos e onde estávamos.


“O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” (Colossenses 1:13-18)


Os julgamentos parecem não cessar na direção de um redimido, os apelidos para tentar demolir a identidade dos que nasceram de novo não param. Por isso, os que são da Doutrina de Cristo estão sendo vocacionadas como ovelhas para o matadouro, e não serão compreendidos por aqueles que possuem uma mente comum. A vida de Deus em nós, para ser mantida na chamada que o Evangelho exige, é uma renúncia. Porém, a paz que excede todo entendimento vai nos guardar de todo e qualquer descontentamento que queira ser inserido no nosso contexto de relacionamento com Deus. Uma das maiores bênçãos que possuímos é a paz, e essa não pode ser negociada.


“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Filipenses 4:6-8)


Os filhos da luz nunca serão aplaudidos. Alguém viver a Doutrina de Cristo vai enfrentar guerras. Na verdade, seremos confrontados, pois não há comunhão da luz com as trevas, e não há relacionamento de incrédulos com crentes. Não estou falando de inimizade carnais, estou mostrando a posição de alguém que, de direito e de fato, tem a vida de Deus e está disposto a pagar preço para que essa vida seja expandida na geografia onde vive. É esta a diferença entre alguém que nasceu de novo e outrem que congrega em uma comunidade: A Doutrina de Cristo será sempre um luzeiro nos ambientes de trevas que tramitamos.


“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); e não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” (Efésios 5:8-14)


Renê Terra Nova

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