“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” (II Coríntios 12:9)
Quando você para e imagina o incomensurável amor de Deus, o que mais toca você? Por certo você vai dizer: A GRAÇA! E é verdade. A Graça nos constrange. Um dia, o Apóstolo Paulo, na sua intimidade com Deus, pediu para ser removido um problema na sua vida, problema esse que o atormentava. Em nada é diferente de nós, homens e mulheres de Deus, possuidores de fraquezas. E por desejarmos ser perfeitos, buscamos em Deus as saídas até para uma vida de santidade mais aprovada, e podemos ouvir um não de Deus.
“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” (II Coríntios 12:7-10)
Utilizamos muito esse adágio: “Só a graça”! - Isso quer dizer que TODOS têm suas guerras e podem viver uma vida vitoriosa se tomar essa verdade por bandeira. Qual? “Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.” (II Coríntios 12:10). Eu já vi muitos discursos sobre a fraqueza de Paulo. Alguns relevantes e outros sem significado algum. Porém, penso eu, que Paulo era colérico indomável, e ver tanta gente, desde as autoridades políticas às militares, perseguindo a vida dele não fazia sentido se ele sabia como resolver o problema: MATANDO SEUS INIMIGOS; por menos ele tirou a vida de Estevam, quando ele era fariseu religioso.
Mas, agora, possuidor da nova natureza, ele traz o remédio para domar esses sentimentos de vingança, que torturam o homem, mas não governam quem nasceu de novo. Qual a instrução dele?
“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.” (II Coríntios 12:7). Quantas vezes precisamos dessa bofetada para que a bola baixe e o orgulho não impere na nossa vida?!
Existe uma domação da carne e uma praticidade da Graça. Colocar em prática, aprender dar murros na carne, sair do campo da mídia social para tentar justificar mazelas, esse é um bom murro. Precisamos reinaugurar os joelhos, nos emocionar quando lemos a Palavra, nos quebrantar quando a Bíblia está sendo pregada, saber entrar na presença de Deus, orar e jejuar para que tormentos não visitem nossa alma como sementes das trevas povoando o solo do nosso entendimento. Paulo recebe uma resposta da parte do Senhor.
“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” (II Coríntios 12:9). Quem não precisa dessa graça? Jonh Wesley afirmou: “O que quer que um homem possa fazer pela sua salvação, não é a causa, mas é o efeito da GRAÇA”. Somos consumidos por esse favor imerecido. Se observarmos a GRAÇA na sua totalidade, as outras coisas que nos perguntam ficam pequenas diante da grandeza do favor dos céus.
Renê Terra Nova
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