Homem de Dores experimentado em sofrimento
- Renê Terra Nova
- 21 de ago. de 2021
- 3 min de leitura

“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” (Isaías 53:3)
Eu sei o quanto você está sendo edificado com essas devocionais, com a essência do Evangelho e a vida de Jesus. Vou lhe dar um conselho, se é que posso: Se você trabalhar essas palavras, estudando e aplicando esses ensinos na sua realidade, você poderá trazer um avivamento na sua geografia. Desde 17 de Março do ano passado, 2020, que eu foquei na essência do Evangelho, muito mais que ensino, dando salutar instruções da vida de Jesus para a Igreja local. O resultado foi uma colheita supreendentemente, com milhares de novos crentes. O problema é que muitos discursos ocuparam o lugar do Evangelho, inclusive a confissão positiva, sem sedimentação das Sagradas Letras. Andar com Jesus tem suas vitórias, mas também é um convite à prova. Só os legítimos terão direito a uma celebração autêntica. “Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” (Tiago 1:12-15)
Estamos desfrutando de dias incríveis, nos quais muitas conquistas feitas pelos Apóstolos e pais da Igreja já foram consolidadas. Esta geração desfruta de benesses que não são notórias aos reles mortais. O que é isso? Favor do Céu. Deus, na Sua infinita graça, permitiu que nossa geração seja a bem-aventurada. Estamos vivendo o que os discípulos de Jesus não viveram e desfrutando o que Paulo e os líderes apostólicos não alcançaram. Porém, a frieza de fé e indiferença com o Evangelho adoeceram a alma do povo e enfermaram a fé de muitos salvos. Tudo muito mecânico, a Igreja sem compromisso, a doutrina da hipergraça (superfaturaram o calvário) e a carnalidade estão circundando a mente da Igreja, e um mero sacrifício, ou esforço de fé, dá lugar à murmuração. Justificamos tudo e o discipulado passou a ser relacionamento de conivência com o pecado e não uma estratégia para ministrar santidade no caráter do liderado. Muitos guardando o pecado dos outros e negociando princípios, mas essa não é a Igreja do Homem experimentado em sofrimento.
Esta semana vou mostrar o preço da chamada e como seremos usados por Deus para curar pessoas. Não vamos entrar na vibe de que tudo está fácil e não precisa mais pagar preço. Como Jesus era identificado? Experimentado nos sofrimentos. Imagina, você ter um ministério para sofrer?! Vou relatar algo: Quando Ele nasceu, você tem ideia de quantas crianças da sua geração morreram, só pelo fato de Ele ser uma possível ameaça política? “Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos. Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, que diz: Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, e não quer ser consolada, porque já não existem.” (Mateus 2:16-18). Quanta dor foi somatizada em Jesus só pelo fato de Ele saber que quase toda sua geração foi exterminada por ter nascido e ameaçado o poder do Urso de Havilá, Herodes. Quando nascemos e encontramos nosso propósito, não é no alívio que somos forjados, é no sofrimento que encontraremos nosso destino. “Ele era experimentado em sofrimento”.
Renê Terra Nova
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