top of page

JERUSALÉM É NOSSA FONTE - Parte 04


“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.” (Mateus 5:34,35)


Israel é representada por uma figueira, e tem um papel histórico profético para as nações; quem quiser ajustar o relógio espiritual precisa olhar para Israel. À medida que Israel avança, a Igreja avança. À medida que Israel perde território, a Igreja perde. À medida que Israel se posiciona, a Igreja avança. Toda verdade é paralela. Israel é a figueira frondosa, e representa fecundidade, imortalidade e a segurança de um território (paz). Porém, você sabe que, profeticamente, a figueira tem uma importância bem mais abrangente para os que conhecem teologia. Alguns rabinos advogam que a figueira era a árvore que tinha o fruto desejado no Éden. Veja: Se o fruto proibido era ou não um figo pode ser debatido, mas, definitivamente, foi uma figueira que forneceu a primeira vestimenta. “os olhos de ambos estavam abertos, e sabiam que estavam nus; e costuraram folhas de figueiras para se esconderam e cobrirem a nudez.” Lembrado que, quando eles saem do Éden, o primeiro fruto que encontram são figos, ou seja, a referência da proibição agora tem em abundância, com uma diferença, a terra está com abrolhos e espinhos – consequência da quebra de honra. “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo.” (Gênesis 3:17,18)


Foi Jesus quem mandou olhar para a figueira (Israel) e quando ela florescesse seus filhos voltariam para lá, que seria um dos sinais do seu retorno, quando Israel voltasse para seu território. Deus deu à Igreja a missão de ser agora a testemunha do maior sinal de retorno e, para isso, um dos requisitos foi desenvolver o amor ao Messias, assumir amar Israel (Lucas 21:29). Por que é comparada a uma figueira? Porque os frutos em Israel têm um sinal profético, as sete frutas de Israel representam a prosperidade da terra: Trigo, tâmara, cevada, videira, oliveira, romã e FIGUEIRA. Israel é a figueira. “ISRAEL é uma figueira estéril que dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto, multiplicou também os altares; conforme a bondade da sua terra, assim fizeram boas as estátuas.” (Oséias 10:1). Certo dia, estava em Israel, e tive o privilégio de ministrar debaixo de uma linda figueira, em Golã, Cesarea de Felipo. O guia, com propriedade, falou dos textos bíblicos e de como Israel precisava apreender a parábola de Jesus sobre os figos negados pela figueira, e fez uma analogia sobre os frutos negados da nação. Ele pegou uma folha de figos e perguntou: Quantas pontas têm? Respondemos: Cinco! E ele, debaixo da figueira, deu uma aula em Efésios 05 sobre o ministério quíntuplo. Daquela figueira ele extraiu muita lição. Israel é a nossa fonte de ensino, o cristianismo não existiria se não fosse essa base de fé que devemos respeitar e manter nosso candelabro aceso.


O que Jesus viu na figueira? Jesus viu Israel negando o fruto. A Parábola da Figueira é um dos ensinos mais poderosos, pois quando você tem a missão de frutificar não poderá negar o propósito. Ninguém está habilitado a viver o extraordinário sem fazer o ordinário. Foi Jesus quem mandou os 12 e os discípulos olharem para a figueira, não foi? Por que? Porque quando Israel fosse exilado e voltasse para casa seria um dos sinais da sua Parusia. Em 1948, quando Israel começou a repovoar a terra, o sinal da figueira florescendo aconteceu. Esse acontecimento é um dos mais poderosos na história, inclusive um homem crucial na história da humanidade, responsável pelo retorno de Israel ao seu território foi um brasileiro, Dr. Osvaldo Graça Aranha, que deu um voto na ONU que propiciou esse mover profético, o Brasil e Israel tem essa conexão espiritual nesse mover profético. Olhem para a figueira, é uma ordem para a Igreja ficar atenta. “E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; quando já brotam, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.” (Lucas 21:29-33)

8 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page