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JERUSALÉM É NOSSA FONTE - Parte 05


“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.” (Mateus 5:34,35)


Quando eu recebi um prêmio no Knesset, Parlamento do Estado de Israel, como o líder na América Latina que mais influencia pessoas a ascenderam à Terra Santa, em meu discurso mostrei o papel da figueira – Israel, e a visão de Deus para essa terra de ‘exportar’ fé. Israel poderá ter sucesso em qualquer área, mas se perder sua essência não terá nada. Nos admiramos como Deus usa essa nação em tecnologia, mas a chamada deles é ‘exportar’ fé para as nações, pois foi o povo com promessas mais relevantes na história e com as provas mais terríveis e conhecidas para formação de caráter. Por isso, precisamos aprender com a figueira. No meu discurso, dizia: Sejam amigos de todos, sempre; negociar seu território, jamais! Porque se Israel perder território a Igreja não avança no seu propósito. À medida que Israel conquista, a Igreja conquista. À medida que Israel perde, a Igreja perde. Toda verdade entre Israel e a Igreja é paralela, por isso, se a figueira não floresce, a Igreja seca; isso mostra o quanto Israel e a Igreja estão comprometidos. É a mesma coisa de alguém dizer: “Eu sou seu filho, mas não tenho seu DNA”. Nós e Israel estamos enxertados na mesma árvore. “E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira. Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.” (Romanos 11:17,18)


Veja essa alusão de Jesus em relação à figueira, e como os discípulos reagem ao ver o resultado. “E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome; e, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão somente folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti, para sempre. E a figueira secou imediatamente. E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira? Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito; e, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis.” (Mateus 21:18-22). O que deixou os discípulos perplexos foi a figueira ter secado imediatamente. O que era um sinal de que Israel estava ocupando o território, mas não estava sendo útil no propósito e que, a partir daquele momento, o Israel infrutífero iria secar e, pelo Messias, nasceria o Israel que entenderia qual seu propósito: Frutificar. Mas, o choque nos discípulos foi forte e necessário para o entendimento de que ninguém que caminha com Ele, ou cruza o caminho dEle pode perder a visão de frutificar. “E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão somente folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti, para sempre. E a figueira secou imediatamente. E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?” (Mateus 21:19,20)


Nenhum território nem ninguém pode negar o fruto que foi chamado para manifestar. O problema é que quando estamos distraídos com tantas coisas que a vida nos solicita começamos a perder o foco e não honramos a missão que temos. Em outro texto mostra que os discípulos ficaram perplexos, quando, ao voltarem da missão, encontraram a FIGUEIRA SECA. Quando viram o decreto consolidado, entenderam o poder da palavra, que mesmo estando frondoso, mas sem dar fruto, você não cumpriu seu propósito. A visão de Israel e da Igreja é frutificar! Os frutos daquela estação se chamavam PAGUIS, que eram os primeiros frutos fora da estação, e serviam como proteína na jornada do peregrino. Porém, a árvore estava negando seus PAGUIS. Jesus estava com fome e solicitou à figueira que desse fruto. Era mais bonito e impactante que Ele dissesse: “Árvore, manifeste figos para todos”, e, em imediato, tivesse figos abundantes; seria um outro tipo de manifestação de milagre. Mas, o que estava em voga era a árvore que representava Israel e que, diante do seu Dono, não estava cumprindo o propósito (assim como a Igreja que sabe o que fazer e fica escondendo seus frutos). O sinal é: Israel tem a missão de frutificar em qualquer estação, não pode negar diante do Messias nem diante do Seu povo, precisa estar atento para não ser roubado na promessa que Ele fez. Como Jesus fala com uma árvore e a questiona por não ter fruto? Parece não ter lógica procurar frutos fora da estação, não é mesmo? Pois bem, se Israel representa a figueira, então, que mostre o fruto diante do seu Senhor. De igual modo, Paulo ensina a Igreja a frutificar em tempo e fora de tempo (2 Timóteo 4:2).

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