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JERUSALÉM É NOSSA FONTE - Parte 06


“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.” (Mateus 5:34,35)


Você lembra que Natanael estava debaixo da figueira e ficou impactado com a revelação de Jesus? Vamos ler o texto: “No dia seguinte quis Jesus ir à Galileia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê. Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira. Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel. Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás. E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.” (João 1:43-50)


Como uma pessoa pode crer no Messias e segui-lO só por trazer essa revelação? Exatamente por isso, porque os judeus tinham a figueira como um lugar especial para ministrar sua oração e meditar na Palavra, já que não podiam ascender a Jerusalém com frequência e não se sentiam dignos de morar em Sião. Por compreenderem o profético, oravam a Torah debaixo da figueira com as propriedades das instruções bíblicas; porém, eram discretos e oravam em momentos que ninguém poderia vê-los, somente Deus, ou o Messias. Então, quando Jesus desvenda o mistério, Natanael fica impactado: “TU ÉS O FILHO DE DEUS, TU ÉS O REI DE ISRAEL!”. Essa expressão é como se dissesse: “Deus me viu orando, e atendeu minha oração”. Uma curiosidade: Qual a oração que Natanael estava fazendo? Provavelmente era: “Deus, nos manda o Messias!”. Então, não foi somente: “Eu vi você debaixo da figueira”, foi também: “Eu ouvi a sua oração!”. Qualquer território é bom para orar e profetizar, mas como Israel não existe, pois os territórios que temos nós consagramos a Deus, mas Israel é um território que Deus consagrou para eles, e a Igreja desfruta também dessa promessa.


Os mais piedosos e consagrados escolhiam a figueira para orar por ser um sinal profético. É interessante, porque as árvores em Israel, como palmeira, cedro, acácia, sarça, zimbro, oliveira, videira, amendoeira e a figueira, cada uma tem um sinal profético histórico. Em Tel Aviv, existe um jardim botânico só com árvores de Israel, cada uma com um sinal profético para a Terra Santa, e tem estudos curiosos lá. Inclusive, existem cursos sobre a importância das árvores e plantas naquela geografia, você sabia? Quando nós entendemos que Jesus se identifica como cada uma deles, no campo messiânico, vemos que Israel é uma fonte de inspiração e inesgotável nos seus ensinos. Isso para um líder de tradição não significa muito, mas para os que estudam a visão profética e a ‘Israelogia’ fala muito. Olhar para figueira como a primogênita das árvores, é o sinal do retorno. “E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; quando já brotam, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.” (Lucas 21:29-33)


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