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JERUSALÉM É NOSSA FONTE - Parte 11


“Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu, de pronto, lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. Os que aborrecem ao SENHOR se lhe submeteriam, e isto duraria para sempre. Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha.” (Salmos 81:13-16)


A nação de Israel começa a ser formada como a herança de Abraão, de Isaque e Jacó, quando Deus lhe entrega os reinos, terra de Canaã (Gênesis 14). Israel viveu seus primeiros momentos como a nação que tinha tudo e mais além do que um povo precisava por causa das promessas. Bem, houve fome em toda a terra, e Israel estava desviado dos caminhos do Senhor; os filhos de Israel estavam perversos e disputavam entre eles posições e benefícios (Gênesis 37). Porém, Deus permitiu que a fome chegasse ao seu território. Depois que venderam José, a estratégia estava montada para que Israel se tornasse a nação mais poderosa do mundo, e para isso, precisava ser treinado no Egito. Claro que os 430 anos de Israel no Egito comprometeram a terra da promessa, pois quando você abandona seu território, autoriza o inimigo a tomar posse dele. Não pense que os territórios não têm importância, pois o adversário sabe que se você faz descaso do seu território, você entregou sua herança nas mãos dos adversários. Os inimigos podem chegar pequenos, mas se tornarão gigantes! “Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos.” (Números 13:33)


Quando Jacó saiu de Canaã para se encontrar com José no Egito, era para passar um tempo que seria de 7 anos, mas ficaram mais de 430 anos, e isso enfraqueceu o domínio da terra. Êxodo 12:40. Não conquistou o Egito e perdeu Canaã. E, para voltar e tomar posse, encontraram a terra possuída por inimigos, e, por causa disso, precisou da logística da retomada que Deus entregou nas mãos de Moisés, como está registrado em Êxodo, nos capítulos de 1 a 3. Uma curiosidade histórica: Os rabinos escribas, afirmam, que esse seria um legado de José trazer o povo de volta para Israel, a nova Canaã, pelo prestígio que gozava com Faraó, e seriam diplomaticamente as nações mais aliadas contra os inimigos que, depois da derrocada por causa da forme, deveria ter voltado para Canaã com seu povo.


O que vemos aqui? Que houve três momentos:


1. José caiu na graça de Faraó e poderia regressar com tesouros e riquezas. Quando foram adorar nas Festas do Senhor no deserto, eles tinham essa liberdade, ainda com o pai vivo.


2. Quando seu pai morreu, José poderia ter ficado na Terra Santa quando foram sepultá-lo; mas foram e regressam para o Egito.


3. A fama e o poder estavam no coração de José e ele não desejou voltar para a terra dos seus pais. 430 anos depois, a terra estava possuída por inimigos, e ficou mais complicada a conquista. Imagina uma cidade, estado ou nação, que pertence a um povo e está abandonado, o inimigo se apodera e seu povo perde a identidade.

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