“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado estará sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro...” (Isaías 9:6)
Jesus, por onde passava, deixava Seu legado, ensino e exemplo. Muitos não conseguem ensinar falando, mas o exemplo é uma voz que consolida. Outros têm o dom da palavra, mas o mal exemplo desagrega, porém existe uma classe que aprendeu com Jesus e encheu a terra de credibilidade nessa conjugação de exemplo e palavra, palavra e exemplo. Jesus não foi apanhado em deslizes de caráter, pois a multidão que ouvia ao Senhor sabia que Ele era a referência, na verdade, Ele era a Palavra encarnada, o Verbo vivo de Deus. Saber perceber e seguir o conselho de Jesus se tornará uma assinatura de sucesso em qualquer geografia onde você estiver.
Aqui em Mateus 7, você vai ver esse ensino simples, direcional, teológico e espiritual que consolidou a alma do povo e edificou o coração dos que ouviram e dos que leem e ouvem Suas palavras até o dia de hoje. Não tem como ouvir Jesus e não ser impactado, pois Suas ministrações são vida e espírito.
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.” (Mateus 7:24-29)
Os escribas (escritores dos textos sagrados) eram experts em produzir e reproduzir a Torá, mas muitos deles não possuíam o caráter de alguém que fora modificado pelos textos ali elaboradas, e, outros, fielmente reproduzidos. O problema é que muitos escreviam e discursavam, mas tinham o casamento confuso, pecados ocultos e vida impura, eram conselheiros do povo, mas não tinham autoridade pela má conduta no viver. Não me impressiono com alguém falar bem, assim como, com todo respeito, Tony Robbins, um homem com um capital intelectual em PNL imbatível, o ensino de inteligência emocional mais relevante, fala 12 horas sem intervalos, interagindo com o povo, impressionando leigos e os mais elevados na ciência do pensamento; ele lê bem, escreve bem, fala impressionantemente bem e não é “crente”, fala com destreza até dos provérbios e textos bíblicos, e homens sagrados do primeiro e segundo século que formataram a Igreja cristã e o cristianismo. Gosto de ouvi-lo com filtros, porém tem a hombridade de assumir que não é “crente”. Mas, quando se trata de Jesus, ah, esse sim, falava o que vivia e vivia, exatamente, o que falava.
Creio que chegou a hora de selecionarmos nosso relacionamento, nos afastando dos falsos moralistas e seguirmos quem, de fato, tem exemplo. Jesus é o Conselheiro que precisamos, pois Sua doutrina não é uma sugestão, é uma verdade que pode ser bem usada no caráter de quem nasceu de novo. Ele é o Maravilhoso Conselheiro. Se você prefere outro, com certeza, você está confuso na sua identidade espiritual.
Renê Terra Nova
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