
“Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” (1 Coríntios 2:16)
Quando entendemos o tamanho da responsabilidade que o Senhor nos deu, dando a nós o direito de sermos Sua geografia aqui na terra, caminhamos em uma panorâmica aqui de destaque. Se você é uma geografia de Deus, o que tem plantado no solo da sua mente? Quais são as sementes que você tem cultivado na sua alma? Essas questões podem até parecer sem relevância, mas se tivermos a seriedade nas respostas, vamos nos encontrar em uma bifurcação que, ou avançaremos para mudança, ou ficaremos na mesmice sem uma vida de impacto nos territórios onde vivemos. É como se ouvíssemos o Senhor falando:
“E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; e ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.” (Lucas 12:16-21)
Nós somos visitados por muitas loucuras. Nossa mente – alma – vive desejando coisas que saem da proposta divina e ficam orbitando todo tempo nos territórios que nossa mente elege. Se você entender a pergunta impactante do privilégio que temos em ser geografia divina e, ao mesmo tempo, estar preparados para dar o testemunho da relevância que somos, em não só representarmos a Deus, mas sermos a geografia onde Ele vive, isso faz ‘A Diferença’ para nos posicionarmos no poder do líder que somos, e para transformarmos territórios e ampliarmos geografias saudáveis.
“Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Cristo Jesus, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão, sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa. Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou. Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus. E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.” (Hebreus 3:1-6)
Essa loucura em desejarmos ser o que queremos, esse discurso efêmero de poder ser quem desejamos, e nos valermos dessa autossuficiência, encontrando deuses em nós mesmos, não funcionará em lugar nenhum, nem mesmo nos mais poderosos conceitos internalizados. Ai de nós se não fora o Senhor! Então, esse discurso só será possível se Jesus governar nossa alma, e se Ele tiver o domínio da nossa mente; se nós deixarmos, é claro, Ele governar nossos – sentimentos – emoções – valores. Mas, enquanto estivermos no nosso autocontrole, quero advertir você de que somos uma geografia dividida e sem a proposta de governo divino sobre nós; é como se fôssemos os proprietários desses territórios onde vivemos. Porém, se entendermos que há um Senhor sobre nós, e que Ele domina tudo, inclusive nossa mente, seremos a expressão da glória do Pai aqui na terra, pois seremos habitação do Senhor e Sua morada aqui nessa geografia transformada.
É uma loucura desejar ser a casa de Deus e dividir a mente e pensamento, e ficar confundidos dentro de nós, muitas vezes nos sentindo suficientes. Contudo, se Ele é o Senhor, essa geografia da alma será o lugar mais desejável da terra. Nós não temos duas mentes: Uma, para raciocinarmos para nós; e outra, para raciocinarmos para Deus. Possuímos a mente de Cristo e isso faz toda diferença. “Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.” (1 Coríntios 2:16)
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