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O Evangelho da “Graça” e a tolerância dos Ministros*


Aquilo que você tolera é o que você tem direito. Aquilo que você se posiciona é o que lhe dará credibilidade. É assim que eu vejo nossa geração, estamos tolerando o que, de fato, fere os princípios. Uma pessoa que chega na Igreja descaracterizada e com algumas culturas, o novo nascimento vai limpando essa pessoa até chegar a estatura de Cristo. Mas, alguém que é da Igreja e adota perfil e comportamentos que descaracterizam nosso ensino na Palavra, precisa ser corrigido em tempo, pois aquilo que é tolerado pode danificar relacionamentos e destruir a conquista que fora estabelecida. Ensinando esses dias aos “meus” líderes e pastores dizia: TEM SEMPRE ALGUÉM DE PLANTÃO NEGOCIANDO AQUILO QUE NÃO PAGARAM PREÇO PARA TER.


Lembram de Absalão? Muitas vezes, debaixo de suor e lágrimas, orações e jejuns, geramos uma história. E alguém de fora do arraial poderá penetrar na geografia ou presencial, ou por púlpitos facilitados ou negociados, ou até mesmo por mídia digital, e causar um dano lançando sementes contrárias no coração dos fiéis que foram conquistados com muita dor. Discurso de Paulo aos Gálatas: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; eu bem quisera agora estar presente convosco, e mudar a minha voz; porque estou perplexo a vosso respeito.”(Gálatas 4:19,20). Nem os céus vacilaram quando a desonra entrou no território. Aquilo que você tolera poderá trazer danos irreparáveis no seu território.


A GRAÇA pregada pelo exemplo de Jesus, e como doutrina de Paulo e dos Apóstolos é tão singular, que às vezes nos engasgamos com tanta simplicidade. O problema não é o que o Evangelho ensina são os falsos mestres complicando a singularidade do Evangelho. Alguns radicalizam com uso e costumes e exageros na doutrina, outros flexibilizam o discurso com banalidades. Precisamos de ministros que limpem as extremidades que confundem os salvos. Por mais que eu já tenha lido, ouvido e visto muita coisa, a velocidade do século e o acesso às inflações desencontradas vão formatar uma geração de maltrapilhos espirituais. A Graça que eu conheço e que nossos pais viveram é uma proposta para um NÃO para a obra da carne e um SIM para o Fruto do Espírito.


“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição.” (Romanos 6:1-5)


O Evangelho da Graça nunca será problema, a questão é a interpretação que estão dando como fator facilitador para se fazer o que quer. Sei que existe o problema geracional, mas existe a conduta também imoral. Uma Igreja sem doutrina é como um navio sem bússola, por isso, muitos estão perdidos no meio do oceano da fé. Cabe aos ministros do Evangelho se posicionarem e trazerem à luz o que está escondido por trás desse discurso de amor e tolerância, quando na verdade se ativa a obra da carne.


Em alguns casos, vemos não só apostasia, mas uma geração sendo preparada para o anticristo, o que não é surpresa que ele terá o seu público e até alguns domésticos da fé serão enganados. Ou a Igreja se posiciona, ou a tolerância fará o inimigo avançar no nosso território, e causará danos irreparáveis na geografia que foi conquistada na fé e suor dos patriarcas. “Porque aparecerão falsos profetas e falsos messias, que farão milagres e maravilhas para enganar, se possível, até os domésticos da fé.” (Mateus 24:24)

 

Renê Terra Nova

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