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O Evangelho da Graça e o compromisso com a Geração


O Evangelho da Graça não é uma concessão para uma vida sem compromisso, pelo contrário é o compromisso com a vida. Muitos estão entendendo a Graça como uma carta de alforria, que estavam em cativeiro e agora podem fazer o que desejam. Quem verdadeiramente nasceu de novo desenvolve alguns níveis de respeito: O autorrespeito, o respeito com o próximo, o respeito familiar e, claro, o respeito com Deus. Não existe possibilidade de se interpretar Graça sem calvário e calvário sem dor. Sei que Jesus tomou o lugar de todos e, claro, responsabilizou a minha parte na direção dEle. Pertencer ao Reino não é desenvolver regras, mas viver princípios. Às vezes, nos pegamos em algumas condutas que dobramos a guarda para não inserimos em pecados nem em argumentos que comprometam nosso bom testemunho e deponha contra tudo que nós pregamos. Estamos precisando de mais morte da carne e vida no espírito.


“Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu em vão.” (Gálatas 2:18-21)


Esse assunto não pode ser ignorado, nem desprezado, nem tão pouco subestimado, pois temos uma geração inteira precisada de ajuda e doutrina, assim como ressuscitaram o “marxismo” como o neo marxismo, vimos a verdade paralela que alguns líderes trouxeram de volta, a doutrina do neo calvinismo, que foge da vida de santidade e integridade que Calvino viveu, homem admirável. “A santidade, inocência, é assim toda e qualquer virtude que porventura exista no homem, são fruto da eleição”. Assim como está surgindo o neo luteranismo, em que se intitulam a nova reforma, colocando teses novas nos seus conteúdos e ampliando as SOLAS que o Lutero ensinou com tanta profundidade à Igreja Protestante. De fato, precisamos inovar sem quebrar as bases onde fomos gerados. “Modernizar sempre, mundanizar nunca” – Renê Terra Nova.


Muitos estão facilitados, pois nem começaram a história de onde estão inseridos, e querem transtornar a conquista que outros fizeram; esses estão tendo o privilégio de serem líderes onde não lutaram para estar onde estão, a Internet prova essa atitude. Nosso papel como “pais espirituais” é evitar heresias e transtornos no ensino de alguns que estão gestando apóstatas dos dias modernos.


“E nisto sabemos que o conhecemos: Se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” (I João 2:3-6)


Nós precisamos dar apoio a nova geração ao invés de criticá-la. Sim! Mas a doutrina de Cristo não pode ser acovardada. Nos meus dias, a maior conquista dos jovens era incendiar o Pastor da Igreja, no mover (poder) do Espírito Santo, lembram? Hoje, muitos têm entristecido o Espírito Santo, e muitos jovens voltaram a rudimentos e doutrinas, e execraram o nível da ação do Espírito de Deus na Igreja. “Neo Calvinizaram” – Utilizam chavões como RETORNO ao Evangelho, Leitura da Palavra e exterminar o misticismo. Tudo é místico: Orar, jejuar, subir montanha, fazer uma campanha de fé, buscar a Deus de madrugada, vir a Sião, etc. Bem, esse sopro para voltar ao passado não é proposta para quem sabe que se Deus transformou nossas vidas devemos andar em novidade de vida. Combater a conquista de ontem é promover rebelião hoje e um arraial de amaldiçoados amanhã. Por isso, cabe aos maduros orientarem os mais moços para não enveredarem por caminhos que passem o resto da história de vida com um arrependimento que não trará cura como Esaú. “Nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado.” (Hebreus 12:16-17)_


Renê Terra Nova

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