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O Evangelho da Graça me salvou para eu viver em santidade


“Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos.” (II Timóteo 1:9)


Eu fui salvo pela Graça para viver em santidade, não para brincar com a santidade que a Graça me responsabilizou. A Graça não é uma coisa, é o plano do próprio Deus na Pessoa do Seu Filho para redimir pecadores do seu estado caído. Se você entender a Graça como Pessoa, não como um adicional da Salvação, levará mais a sério o plano que os céus pensaram. Somos resposta do que o Eterno raciocinou na eternidade. Então, Jesus foi pensado nos céus para vir à terra para que a terra tivesse acesso para o céu. Depois que Jesus inaugurou esse caminho, nada na vida é mais distante; qualquer extremidade ganhou proximidade. A Graça não é um projeto criado hoje que ficará caduco amanhã, a Graça foi instalada em Jesus para desfrutarmos até a Sua PARUSIA, ou seja, Seu retorno.


“E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à sua eterna glória, depois de havermos padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça.” (I Pedro 5:10)


Uma forma de eu entender a Graça é me santificando para que minha vida seja modelo da fé na sociedade em que eu vivo. A Graça que não tem compromisso de santidade é qualquer outra coisa, menos GRAÇA. Uma vida de atitude comprometida com a carne não expressa o preço que a Graça vale nem o sacrifico que o Dono da Graça, Jesus, fez. Depois que passamos pela cruz temos repulsa do mundo, e mesmo vivendo aqui sabemos que não somos daqui. Há muita confusão na mente dos fiéis, pois causa do sarkós – carnalidade no meio da Igreja, por parte dos arautos do mal. Muitos arrogantes, que pensam ser donos do discurso quando, na verdade, muitos deles estimulam homens ao pecado. Temos um inimigo de cara, de imagem, de voz e de doutrina que está na Internet e nos púlpitos facilitadores do discurso vil. Eu já ouvi de tudo, desde um simples drink em um bar a apologia à maconha, de uma liberdade no sexo a apologia à imoralidade, de um show de música clássica a Rock N Roll pesado. Não tenho a forma desse mundo!


“Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” (Romanos 12:3). Não obstante, existem muitos líderes sérios que são incorruptíveis, não negociam o princípio nem se rendem às falácias cibernéticas. “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, que mediante a fé estais guardados no poder de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo.” (I Pedro 1:3-5)


Ou esse Evangelho me transforma, ou eu não serei mudado nas estratégias que o homem oferece. Ser santo não é ser alienado nem estar fora da esfera do conhecimento das coisas seculares e das coisas celestiais. Paulo confrontou os homens mais sábios no areópago, não foi com palavras tolas, mas ornadas de sabedoria, e desvendou o mistério do Deus desconhecido. Quando ele disse que se fazia de fraco para ganhar os fracos, não estava se referindo a ambientes que comprometiam seu bom testemunho nem arranhava seu conteúdo espiritual. Ele estava se referindo ao seu capital intelectual e religioso para tramitar entre gregos, bárbaros, romanos, citas, judeus e os intelectuais da sua época.


“Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.” (I Coríntios 9:22,23)_. Seu discurso tinha o conteúdo da verdade da Graça de Cristo para trazer qualquer esfera de onde estivesse para o conhecimento de Cristo Jesus. Muitos usam esse texto para justificarem sua debilidade quando, na verdade, aqui é uma explicação na ciência do pensamento para que Cristo fosse pregado a todos. A Graça não é um patrimônio particular, a Graça é a própria vida de Cristo em nós para mudança da geografia onde vivemos, e a santidade é nosso maior testemunho para externar que a Graça de Cristo está em nós.


Renê Terra Nova

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