“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mateus 24:14)
Quando você ouve sobre o Reino o que mais lembra a você? Um Rei! Que Reino é esse? E quem é esse Rei? Fazemos parte de um Reino que começa e não tem fim, como descrito: _“Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.” (Isaías 9:7) . Por isso, nós que já entendemos que existe um Reino e Seu Rei é o Poderoso e vai nos dá lugar de honra diante dEle, sonhamos por essa verdade manifestada em nossas vidas. Porém, nosso problema é cultural, muitas vezes não temos o entendimento muito aberto, pois vivemos em uma democracia, isso por um lado é bom, mas perturba a visão do que é um reino de verdade. A própria Igreja de Jesus vive confusa e não sabe agir como servos do Rei, pois quando buscamos referências monárquicas não temos as melhores informações, pois na nossa mente é como se estivesses debaixo de opressão e não de liberdade. Porém, quando vemos o Reino de Deus, ele é pregado por Jesus e chega como uma Boa Notícia.
Que Reino é esse? É um Reino de justiça, paz e fidelidade, e a verdade é a sua principal bandeira. Inclusive, nesse Reino quem não conhece a verdade NUNCA será liberto. Essa notícia dada pelo Rei do Evangelho, consolidou a mente dos discípulos e perturbou a mente dos falsos monárquicos. Quando pregamos o Evangelho do Reino incomodamos aqueles que não desejam se submeter à visão do Rei. Para eu fazer parte desse Reino, preciso me submeter à sua constituição e, claro, os princípios que são apregoados por Ele. Muitos estão em uma Igreja local, e isso é muito bom, mas estar e ser do Reino tem muita diferença. Nós não podemos nos moldar a uma cultura que depõe contra todas as instruções que o Rei nos deu, e para vivermos esse Evangelho precisamos de algo: RENÚNCIA!
Estar no Reino não é só bonito é necessário. Você tem visto que a monarquia inglesa tem sofrido baixas, mas não perde a postura. Ainda que seus príncipes estejam contaminados com outras culturas, inserindo súditos no palácio, esses novos chegados não se adaptam às “regras” do Reino, porém o Rei não negocia, ou se amolda aos padrões contrários aos seus princípios, ou esses súditos serão depostos. Não adianta criar regras paralelas contra o princípio, para tentar modificar a cultura do Reino, um Reino que se preza não negocia seus valores. Jesus pregou O Evangelho do Reino, ainda que alguns não gostassem e perseguissem Sua doutrina e a verdade que saia dos Seus lábios, Ele não negociava. O problema é que muitos estão no Reino, mas não são do Reino, falam do Reino, mas não pertencem ao Rei. Isso parece até conflitante, porém o problema é cultural. Estamos vivendo no costume dos gentios e queremos pregar a cultura do Reino de Deus. Você sabe o que Jesus fala sobre isso? “Arrependei-vos, pois é chegado o Reino de Deus”. Nós podemos até criar um Evangelho adaptado ou cultural, mas o Evangelho do Reino não se dobrará. Precisamos de arrependimento e de entendimento do que é o Evangelho do Reino e quem é o Rei do Evangelho.
Renê Terra Nova
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