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O Homem do Calvário, projeto de esperança


“Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim.” (João 12:32)


Quando Ele for levantado, atrairei todos a mim. Isto é fantástico: A convicção de que o calvário seria a introdução de uma história, mas não ficaria preso à cruz. Nossa convicção está no projeto que Deus fez, no qual Jesus teria que padecer e, depois desses acontecimentos um milagre brotaria da terra. Que loucura! Mas o raciocínio de Deus não é como o dos homens, a maneira de Deus pensar diverge de qualquer entendimento natural, pois o Senhor só raciocina com o sobrenatural (Romanos 11:33-36). Jesus teria que ir ao calvário, morrer e ressuscitar para ser homologado a ideia do Senhor.


“E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.” (João 12:23-26)


Nós não temos condições de raciocinar uma terra sem Redenção, o planeta sem esse plano, nossas vidas sem o calvário. Então, é muito maior do que tudo que já imaginamos, ou que nosso conteúdo intelectual possa absorver. Deus está mostrando a paixão que Ele tem pelo ser humano e como aproximar o Céu da Terra e a Terra do Céu. E a única forma desse plano dar certo foi enviando o Filho que não negaria a essência de Deus e não abortaria a ideia da eternidade, o Calvário. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.” (Efésios 1:3-7)


Ninguém creu mais nesse projeto do que o Senhor, pois competia a Jesus que todas as coisas congregassem nEle. “De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.” (Efésios 1:10). Assim como Adão desconsolidou o homem de Deus, pelo Calvário, o Cristo consolidou de volta a humanidade ao Pai. Fico imaginando a eternidade em movimento, e esse assunto sendo atualizado em todo o tempo diante dos seres celestes, pois o plano não foi feito para cair no esquecimento, mas para atrair a todos diante do Eterno, para que a honra e glória fossem devolvidas ao Dono de tudo. Vou lembrar a você de novo o que Jesus disse:


“Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim.” (João 12:32). Essa convicção de consolidar o plano do Pai fez de Jesus o Primogênito dos irmãos e Senhor de toda história. “Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (Atos 2:36)


Renê Terra Nova



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